sábado, 12 de janeiro de 2013

BATTLEFIELD 3





Análise:



Nem precisa dizer que, assim como Splinter cell e Metal Gear, Battlefield e Call of Duty são rivais de um gênero em comum. E apesar de tudo, lutam um contra o outro para garantir o trono de seu gênero específico.
A pegada da EA contra Call of Duty introduzida em seu mais novo game de tiro em primeira pessoa, foi, de maneira épica, um universo mais real e Hard-core para a saga junto ao poder gráfico absurdo e surreal. Não em relação à campanha principal, mas em modos cooperativos. Tanto On-line, quanto Of-line. 

Após quase seis anos na moita, a série toma vergonha na cara e lança a continuação de Battlefield 2. Arrebentando em lucro e crítica. Tanto positivas quanto negativas...óbvio.
Sem mais demora, vou citar aqui os pontos fortes da saga.
Suas especificações técnicas são as seguintes:

O game é desenvolvido e distribuído pela EA e foi mundialmente disponibilizado para PS3, Xbox 360 e PCs. (Windows)
Tem como motor gráfico a engine Frostbite 2.0 Utilizada em Crysis 2, ou seja, a EA acertou em cheio quando quis atualizar seu poderio gráfico com esta engine, pois sua qualidade vai além do que um simples PS3 ou Xbox 360 podem nos oferecer. A qualidade desta engine gráfica é superior aos de consoles caseiros com toda a certeza, mas acalme-se, este fator secundário, porém não menos importante, não põe em risco a qualidade visual de seu Battlefield no console a ponto de deixá-lo feio e com visual mal trabalhado, muito pelo contrário, pode ser considerado sem problema algum, um dos games mais bonitos em primeira pessoa do PS3. Mas é notável a diferença entre um computador potente e um console de mesa convencional.





Notou a diferença? Não, né. Pois a imagem acima e ao lado são exclusivas de PCs potentes com placas de vídeo superiores à meros 1GB de memória dedicada. 
Traduzindo, os gráficos são realmente um dos pontos fortes de Battlefield, mas apenas para aqueles que estão dispostos à abrir a mão e desembolsar uma boa quantia em dinheiro para ter direito aos gráficos singulares do título.
Sendo, em minha opinião, um ponto realmente singular da franquia, pois se o jogador tiver acesso à um computador potente em casa, poderá desfrutar das boas qualidades de Battlefield 3 em quesitos visuais. Mas quem não o tiver, ainda sim poderá usufruir de um bom desempenho, tanto gráfico quanto em processamento. Mas não tão bom quanto um PC, diminuindo uma das melhores características de B3. Sendo incomodativo em algumas vezes ao longo do game e seu desenrolar. 
 Sem falar que outro ponto extraordinário do game, seu modo Multiplayer On-line se resume à 24 jogadores conectados em consoles. Sendo que em PCs esse número aumenta para 64 jogadores conectados ao mesmo tempo em rede. 

Outro aspecto ótimo a nós apresentado no título é o Multiplayer competitivo entre dois ou mais jogadores. Conservando a essência da saga com seu multi-jogador digno e extremamente divertido. Peitando Call of Duty e seu multiplayer on-line.  


Uma outra adição em B3 vem na forma de um modo campanha. Apesar de muito criticada negativamente, a campanha nos apresenta histórias completas e cheias de reviravoltas. Em uma das missões, por exemplo, os fuzileiros navais precisam abrir caminho através da cidade de Sulaymaniyah (Curdistão). Embora a história não fique restrita ao Oriente Médio, levando a guerra também para regiões urbanas dos EUA e da Europa. O clima bélico ainda ganha considerável Upgrade com a adição de novos veículos, destacando o retorno dos caças, mesmo automáticos e sem direito ao controle do jogador, pode ser considerado bastante divertido entre os Gamers devido a sensação de voo em qualquer televisor de alta resolução. 



A tecnologia 3D é altamente recomendada quando se trata do modo de voo no game. Devido ao estilo simulador "Arcade", não estimulando a interação do jogador em meio as partidas, a diversão aumenta em muitos por cento neste quesito do jogo, principalmente o visual. 




Em relação às classes de jogo, a DICE manteve as mesmas quatro presentes em jogos anteriores da franquia. Entretanto, o título nos apresenta uma gama bem grande de Gadgets para auxilio em campo de batalha, podendo interferir na mudança de classe ao longo do game, transformando as classes iniciais como simples opções de início de jogo, tendo todo o direito de modificá-las ao longo do game.

Em outras palavras, mesmo que dois jogadores escolham a classe “Engenheiro”, um deles pode buscar bonificações de armas anti-blindados, enquanto que o outro focaria no reparo de veículos.


É impossível não deixar de ressaltar uma característica muito chamativa e divertida de B3, seus cenários destrutíveis.
Isso mesmo, o título apresenta um vasto e amplo cenário destruível à cada nível ultrapassado, sendo possível derrubar uma cabana ou até mesmo um prédio inteiro em cima de seus adversários e finalizando a partida. Dando um ar de suspense aos jogadores, desconfiando de todo e qualquer lugar ou cobertura encontrada, que lhes sirva de abrigo dos muitos tiros e mísseis cortando a tela.
B3 não é apenas caótico, mas também bastante realista. Por trás de uma destruição sem precedentes dos elementos que forma o cenário, surge uma nova versão da engine Frostbite, convenientemente chamada de Frostbite 2. Já as animações representam a parte da EA no desenvolvimento, que disponibilizou a tecnologia utilizada nos jogos da série FIFA para a construção dos personagens.




A inteligência artificial, tratando-se de um FPS de peso como Battlefield, deve sem dúvida alguma ser de qualidade, porém, o game peca em algumas horas neste importante quesito, como comportamentos esquisitos por parte dos inimigos como ignorar totalmente o jogador. 
Mesmo com os gráficos sendo de extrema qualidade, tanto em versão de PCs quanto em consoles, a jogabilidade apresenta alguns Pop-ins, como pernas atravessando paredes ao melhor estilo Lince-Negra no meio da jogatina. 
Com uma campanha ligeiramente curta e sem profundidade significativa, esta opção fica praticamente como fator opcional. A diversão mesmo está no modo On-line cooperativo, mas fique sabendo que um modo Off-line não está integrado ao game, consequentemente, você precisará de uma rede de internet para poder obter total diversão em jogatina on-line com os amigos. 
É claro que FPS são pensados para jogar em dupla ou grupo, por isso a EA apostou forte em uma extensa gama de possibilidade em meio aos campos de batalha e ação frenética do game. É impossível não recomendar o game neste quesito, pois com a ajuda de uma jogabilidade interessante, gráficos magníficos e modo on-line impecável, sem mencionar o som que é sem dúvida de altíssima qualidade, o game fica como obrigatório tanto par quem tem PC ou PS3 em casa. (sem esquecer o Xbox360) 






PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:


Se você foi um dos que notaram uma alta referência à realidade em combate americano no game, fique sabendo que a DICE e a EA convocaram os melhores atores para captura de movimentos, tecnologia vinda de seu melhor jogo de futebol FIFA para movimentação mais fluida e a participação de Andy McNab
Quem??
 Andy McNab é um ex-soldado do exército britânico e operante do grupo SAS, atualmente é autor de diversos livros, que particularmente, peitam fortemente as produções de Tom Clancy em gênero "ação literária". 
O sujeito foi chamado para apimentar e aperfeiçoar as coisas em par dos aspectos militares do game, desde movimentação, a atitudes táticas em campos de batalha militar. Devido ao importante cargo no exército em tempos passados, sua segurança pessoal foi restrita e seu rosto nunca foi mostrado, tanto em fotos quanto em entrevistas sobre livros e games.
Atualmente, o game Medal of Honor também solicitou seus serviços devido ao inprecionante trabalho que fez com Battlefield.