quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O GRANDE CONFRONTO...


A espionagem é a prática de obter informações de caráter secreto ou confidencial sobre governos ou organizações, sem autorização destes, para alcançar certa vantagem militar, política, econômica, tecnológica ou social. A prática manifesta-se geralmente como parte de um esforço organizado (ou seja, como ação de um grupo governamental ou empresarial). Um espião é um agente empregado para obter tais segredos.

                                                                                                           
                                                                                                                                ( Wikipédia ) 



Bom, deixemos de lado a linguagem meio "CDF" da Wiki e vamos falar claramente em nossa língua. Afinal, além de interessante, conhecida e utilizada mundialmente, a espionagem é centro de enredos, meios de diversão e bases de jogabilidade para games muito conhecidos hoje em dia por realçarem em seus desenrolares um modo de jogo singular, utilizando a prática da espionagem como atração principal.

Em destaque no universo dos jogos eletrônicos, temos unanimidades como Metal gear Solid,  Splinter Cell e Hitman. Com alguns sub-jogos finalizando essa imensa lista. 
Hoje, falaremos de duas delas, as duas titãs, as duas sagas mais conhecidas e bem sucedidas dos consoles modernos deste gênero. Uma delas, obteve sucesso em meados dos anos 80, tendo sua sequência no anos 90 em diante. A outra, obteve sucesso agora, nos anos 2000. (2002 para ser mais exato)

Convenhamos que idade não define um jogo, pelo menos não totalmente, mas sim sua qualidade e habilidade de entreter seus jogadores e de como usa seus pontos fortes para cativar o público Gamer em geral.

Metal gear utiliza a história profunda, futurista e incrivelmente densa como arma principal. Em seus equipamentos secundários estão os gráficos poderosos, jogabilidade unica e personagens carismáticos e marcantes.

Já do outro lado do Ringue, está a série Splinter Cell, que tem como arma principal, a verdadeira encarnação da espionagem em seus jogos, com uma pequena ajuda literária de Tom Clancy, um escritor americano famoso por seus títulos transformados em games e filmes marcantes. Tendo como exemplos mais famosos e lembrados: A soma de todos os medos, Caçada ao outubro vermelho e Jogos Patrióticos. 


Em seu arsenal secundário estão a jogabilidade soberba dos títulos, as historias cativantes, mais realistas e um pouco mais "pé no chão" se comparadas às histórias de Metal Gear
E o forte abuso da espionagem em seu modo de jogo singularizam o game como nenhum outro. 






Mas afinal, quem ganharia um confronto técnico? E um duelo cara a cara? Relativo à idade de Metal gear e seus enredos dignos de filmes de Hollywood, seus games venceriam? E em relação à Splinter Cell, suas qualidades técnicas atuais ganhariam o combate contra a velha Cobra? Veremos agora uma análise completa desses dois soberanos da espionagem, em um combate intenso pela vitória nos consoles...








METAL GEAR SOLID: 

Metal Gear Solid pode se resumir em duas palavras: Enredo e Personagens. Pois é, a saga mais famosa e bem sucedida do mestre Hideo Kojima é muito conhecida pelos seus personagens marcantes, carismáticos e muito lembrados ao longo das épocas, como o famoso Solid Snake, o espadachim Raiden, o arrogante Ocelot, a bela soldado Meryl e a imponente Boss. Dentre outros é claro.


Falando dos enredos, não há nada a reclamar. São histórias densas, repletas de detalhes, Cut-scenes memoráveis e introdução da história perfeitamente colocada em meio aos pontos fortes da série. Como a criação do dispositivo de ataque Shagohod em Metal Gear Solid 3, após à segunda guerra.  Seu toque de humor negro no desenrolar da trama deixa a experiencia ainda mais quente e intuitiva no game. Prendendo o jogador à espera de mais informações da continuação do jogo e a viciante vontade de saber ''o que acontece depois?''. 
Ao contrário de Splinter Cell, a franquia MGS não teve altos e baixos, e sim um único nível de perfeição, contínuo entre as gerações de Gamers que vivenciavam a saga ao longo do tempo.
Seu primeiro título foi lançado para a plataforma MSX, no final dos anos 80, e continha em si, um modo de jogo nunca visto antes naquela época. O objetivo de passar despercebido pelos cenários e evoluir nos níveis em total silêncio e furtividade.



Sem dúvida esse foi o ponto marcante na história da saga. Esse objetivo que a cada fase, ficava mais interessante e desafiador foi o auge da série, e seu criador percebeu tal ponto forte e decidiu introduzi-lo nos próximos títulos da série.
Aperfeiçoando e o moldando à cada game, a franquia nunca perdia o foco e se destacava devido à esse detalhe conhecido pelos fãs desde à época de sua criação e surgimento.
Este detalhe é apresentado em todos os jogos, tendo como missão principal direcionar o personagem ao redor do cenário sem que os inimigos tenham que vir averiguar, sempre armados e ariscos. 
Outro ponto fortíssimo da saga em geral, é sua trilha sonora. Que encanta Gamers de todas as idades e comove, se sobreposta em certas situações da trama. Músicas incríveis, dignas, muito bem feitas e certamente pontos singulares da série. 
Sua acensão ao longo das épocas é muito sólida, sem alterações bruscas e detalhes banalizados, esquecidos pelos produtores. Tudo é muito bem conservado, sem tirar pontos bons e memoráveis da trama, deixando o "néctar" da perfeição da saga, que é o modo Stealth. 
A dublagem dos personagens também pode ser considerada um ponto forte da série, tendo como principal destaque a voz única e inigualável de David Hayter, dublando Snake, em suas variadas faces ao longo dos títulos. 





Sem poder deixar de lado este importante fator, vamos falar dos gráficos.  \o/
Em meu primeiro encontro com a franquia, devo dizer que realmente os gráficos do título em questão me impressionaram muito. O game que eu jogava era Metal Gear Solid 3: Snake eater. 
Eu me impressionei com o sombreado do game, suas reações em relação à atividade do jogador em meio aos cenários, todos muito variados e dinâmicos. Cada textura bem trabalhada e devidamente sobreposta nos objetos. A interação com os personagens adicionais também era incrível. As reações dos soldados russos eram fascinantes, sem deixar o jogo ridículo de fácil e sem extrapolar com dificuldades muito altas, o game contava com um total de cinco níveis de dificuldade, direcionado para todos os gostos.  
 Evoluindo a tecnologia e chegando aos tempos atuais, temos as incríveis texturas em alta definição de Metal Gear Solid 4. Apresentando-nos interação com o cenário intuitiva, personagens grandes e muito bem trabalhados, estruturas gráficas soberbas, movimentação fluida e dublagem suprema.
THE OCELOT
Os inimigos de fase, mesmo aparentando terem pouca importância nos jogos, cobrem boa parte da diversão dos jogos de espionagem, uma característica que Splinter Cell não possui. Os chefes de fase de MGS são personagens cheios de vida, personalidade e características únicas que pertencem apenas à esta franquia. 

Para fechar por aqui e não falar eternamente sobre o jogo, o que não seria difícil, vamos concluir essa análise com os aspectos furtivos de MGS: 
Um dos principais aspectos furtivos, e muito importante na saga, é sem dúvida o modo de combate CQC, exclusivo da série. 
Trata-se de um sistema de combate corpo a corpo desenvolvido especialmente para momentos de tensão, como a hora em que você deve atacar um inimigo de frente, sem exitar, com rapidez e efetividade.
Os aparatos tecnológicos com certeza não podem deixar de terem seu lugar no arsenal de um bom espião...e em MGS não é diferente. Com um infinidade de Gadgets, independente da época, Snake faz a festa utilizando óculos de visão noturna, uma caixa de papelão como esconderijo, explosivos automatizados, armamento de última geração e métodos de sobrevivência em locais hostis.



Muito comuns em todos nos jogos. Como: Comida instantânea, métodos de auto-medicação (apresentados primeiramente em MGS3), uma barra de Stamina para controlar o fôlego do protagonista, sua saúde e até mesmo seu Stress entre as batalhas e outros. Dentre os aparatos tecnológicos mais famosos dos jogos da série estão o visor ocular chamado Snake Eye, e sua indispensável roupa de camuflagem Octo Camo. (o que seria "camuflagem de polvo", devido a sua capacidade de se camuflar misturando-se às cores do ambiente) Esta é outra característica bastante chamativa e interessante de Metal Gear. Seus métodos de camuflagem. Em minha opinião, mais apresentados em MGS3, com trocas repentinas de roupas para se adequar ao ambiente local, trocada pela Octo Camo no quarto jogo, sem precisar acessar o menu para trocar de roupa, sendo tudo automático. "Veja a reação de um polvo em seu habitat natural para com um inimigo em potencial". Clique aqui.







Infelizmente, por mais difícil que seja admitir, MGS teve suas falhas.
Sem poder chegar a esse ponto importante da saga, termino minha análise com esta parte decepcionante de MGS. Vamos lá:
Metal Gear Solid, analisando bem, pode-se juntar todas suas Cut-scenes e facilmente montar um filme narrando toda a saga. Mas como isso pode ser um ponto ruim da série? Os jogos desta saga possuem uma cota imensa de Cut-scenes entediantes ao ongo da trama, retirando uma parcela da emoção e jogatina do jogador em horas de tensão e lhe aplicando uma boa dose de sono e cansaço. 
Em um título em especial, uma crítica ameaçadora cortou grande parte dos fãs e um bom tanto de lucro para a Konami, pois este título se diferenciava de todos os outros por ter uma história e vida útil significativamente pequena em relação aos outros jogos da série. 

Outro fator ruim da saga seria seus movimentos pouco fluidos, em minha opinião, engessados e sem realismo em relação à outros fatores bons abundantes presentes na série. Talvez esse seja o principal fator, a jogabilidade pouco avançada se comparada à outras características, tanto na saga como fora. Em outros jogos. 
Pessoal, tenho que admitir, sou um fã mórbido de MGS e ouso dizer que posso ser comparado à um fan-boy devido à esse amor extremo com a saga, por isso não tenho jeito para ressaltar seus defeitos e falhas. Peço que se alguém tenha algo a dizer sobre a série ou qualquer observação, por favor comentem. 



O futuro da saga está nas mãos de um novo membro da família. Seu nome é Metal Gear Solid: Ground Zeroes, um título promissor devido ao novo motor gráfico extremamente potente, com gráficos ultra-realistas como já era de se esperar de uma franquia que zela pelo realismo em batalhas e modo de jogo, reparando um dos pontos negativos da saga já percebidos em jogos anteriores, como a fluidez dos personagens. Seu realismo está praticamente perfeito, e a iluminação do cenário incrível, juntamente com as texturas variadas pelo cenário.. A princípio, o título será disponibilizado para PS3, Xbox 360 e PCs, mas ao início da Demo, você facilmente chuta que o game seria apenas para consoles da próxima geração, ou seja, o tão aguardado PS4. Basta esperar mais um pouco para tirarmos mais conclusões deste novato na história da saga. Apenas o que podemos dizer da Gameplay inicial é que o game fará jus à saga. Com certeza.





SPLINTER CELL:



Sem mais demora, vamos agora falar sobre a série em maior rivalidade com MGS. 
Splinter Cell assim como MGS pode ser definida em algumas palavras: Espionagem e táticas militares. Mais precisamente, Splinter Cell é a encarnação virtual da espionagem moderna e futurista, em todos os sentidos da palavra.
A série canaliza sua força para com as características de espionagem em geral, ou seja, você se sente um verdeiro espião ao jogar esta série. Com enredos impecáveis, dignos de filmes Hollywoodianos a série não deixa a peteca cair em história e bons momentos durante a jogatina constante da série. Em minha opinião, Tão bons quanto às de MGS...mas os títulos do grande Kojima ainda ganham neste quesito. 
O principal personagem destes enredos é o fechado e sério Sam Fisher, um espião americano que faz parte da Agencia de Segurança Nacional dos EUA, ou NSA. 
Devido às suas exímias habilidades de infiltração em conspirações contra os americanos, Samuel Leo Fisher cumpre o papel de principal investigador de agências terroristas em combate com os EUA e com objetivos de explodir o país com bombas nucleares. (Clichê...kkkk) 

Outro fator muito divertido e um tanto tenso do game é o improviso constante no game. É isso mesmo, em alguns momentos do jogo entre seu desenrolar você deverá pensar rápido e praticar a arte do improviso para se dar bem e matutar bastante para descobrir certos Puzzles bem difíceis.
Sem dúvida nenhuma, um fator muito saliente de SC é a ajudinha literária nos enredos do escritor americano Tomas Leo Clancy Jr. ou Tom Clancy. Sua primeira obra foi Caçada ao outubro vermelho, aos 37 anos. Detalhe, este livro foi reescrito em um filme muito famoso com o mesmo nome, dirigido pelo cineasta John McTiernam e é estrelado por Sean Connery. O filme recebeu Oscar de melhor edição de som e teve o maior lucro de bilheteria do ano. Para não enrolar com um histórico completo da saga, mencionarei os jogos mais bem criticados da saga e os mais famosos títulos da franquia abaixo:



"Splinter Cell: Double Agent"


Podemos dizer que este título em especial deu início ao que conhecemos hoje de Splinter Cell. 
Com seu visual muito bem trabalhado, história envolvente e profunda, arsenal de primeira mão e espionagem à flor da pele, Splinter Cell: Double Agent deu a partida na franquia da Ubisoft dando-lhe um futuro previsível e promissor.
O titulo foi lançado em 2006 e até hoje serve de exemplo para franquias mirins nesta área e gênero específicos, devido à um série de quesitos e qualidades essenciais para tal sucesso do game.
Com sua essência baseada em espionagem americana típica e clássica, unindo apetrechos modernos e armamento de última geração à lista, SC:DA fez um sucesso tremendo no Xbox 360 e PCs. Sendo que foi lançado em versão simplificada para PS2, Nintendo Wii e Game-cube.
Neste episódio da saga, Sam Fisher tem de trabalhar para duas agências diferentes, sendo que uma é sua própria base de inteligência e a outra um grupo de terroristas que praticamente odeiam o governo americano. É neste dilema que rola a história de SC:DA. Devido à esta ideia incrível do produtor do jogo que tal título fez o barulho que fez na época. 

Em depressão profunda devido à morte desnecessária de seu companheiro novato em missão de campo, juntamente à dor da perda de sua filha em um atropelamento na cidade, Sam F. é afastado e redesignado para uma missão de infiltração tempos depois. Assim Fisher se une ao grupo chamado de JBA (John's Brown Army) para tentar resgatar sua carreira e sanidade.
Entre uma agencia e outra, Sam deve agradar as duas igualmente sem passar por cima de seus princípios morais e trair os EUA em missões inimigas, isso tudo sem deixar muito na cara dos inimigos, o seu verdadeiro ofício. 
Os aspectos furtivos deste game são incrivelmente singulares. A fluidez dos personagens em meio aos cenários, a naturalidade do movimento e sua humanidade em ótima conservação, (ou seja, sem aparentar explicitamente um jogo virtual) coisa que MGS não apresenta com maestria, assim como SC.
Assim como MGS, Sam F. é dublado dignamente, sua voz rústica e suavemente envelhecida sem deixá-lo com voz de ancião, dá um ar mais divertido e intuitivo para o game e seu processo de evolução. O sujeito chama-se Michael Ironside, nascido em 12 de fevereiro de 1950 no Canadá, é ator e dublador bastante conhecido no mundo Gamer por entregar sua elegante voz ao personagem principal de Splinter Cell. Sam Fisher. Além de ator e dublador, Ironside também é diretor, roteirista cineasta e produtor, tanto de obras Canadenses, como Americanas.
Bastante conhecido por interpretar vilões e heróis do tipo sérios e durões. Tal como David Hayter fez história dublando Snake, Ironside deu partida em sua carreira avançada interpretando Fisher. Outra obra memorável como dublador foi seu ótimo trabalho interpretando o general Jack Granger em Command & Conquer 3: Tiberium Wars. 
 Assim se resume Splinter Cell: Double Agent. Suas singularidades se baseiam em Furtividade ao extremo, naturalidade, dinamismo, gráficos generosos, enredo envolvente e dublagem respeitável.
Mas como foi dito antes, Splinter Cell teve seus altos e baixos, se diferenciando de MGS por esse único motivo. Dentre outros.
Um dos títulos mais polêmicos da saga será o próximo a ser analisado aqui, confira agora um pacote completo sobre Splinter Cell: Conviction. 









SC: CONVICTION: 



Anunciado após um curto período de aproveitamento de seu melhor título de espionagem, o que seria Splinter C.: Double Agent, a Ubisoft provoca ansiedade entre seus fãs. Esperançosos de que viria uma continuação digna e ainda mais marcante, tal como foi Splinter Cell: DA. 
Mas na verdade, o que caiu em nossas mãos foi uma série de mudanças negativas para o título em questão, retirando boa parte de seus recursos mais produtivos e divertidos, recolocando fatores dispensáveis e sem profundidade no jogo que basicamente não seguiu os critérios de seus antecessor e até mesmo da própria saga. Resumindo, SC:C não fez jus à série e sobrepôs características "casuais" em seu enredo, jogabilidade e essência. 
O game já começou errando e desapontando seus seguidores, pelos muitos atrasos e desculpas, sempre "empurrando com a barriga" um título muito esperado pelos fãs da franquia, fazendo-os perderem a confiança em seus jogos.  
Claro que o título não é dispensável para seus fãs, foi até elogiado em alguns quesitos, mas em relação à saga, o game tinha muito mais capacidade de nos presentear com um título mais bem trabalhado e fiel à sua história na comunidade Gamer. Esse foi o grande deslize da franquia, uma característica que MGS não deixou de cometer, mas pelo menos, não tão explícito como fez Conviction. 

 
Entre seus atores mau colocados e mais criticados negativamente, estão a história pouco criativa e intuitiva, seus gráficos menos trabalhados do que seu antecessor, modo de jogo simplificado e pouco variado, interrogatórios sem profundidade e técnicas Stealth mais simples. 
O famoso óculos de visão noturna, bastante conhecido na franquia, é introduzido no game tarde demais, sendo que seus três modos de visão apresentados no game anterior foram simplificados em um só modo de visão neste título. 

Os gráficos foram bastante criticados pelas texturas pouco trabalhadas em certos momentos do game. A missão "extra" no Afeganistão foi muito criticada negativamente pelos gráficos mau trabalhados e inferiores ao game anterior Double Agent, que cá entre nós, já tinha um bom desempenho gráfico, sem falar que o game de certa forma é antigo. Mas Conviction conseguiu ser inferior ao título. Mas em algumas cenas, tenho que dizer que o gráfico realmente impressiona. 


A movimentação dos personagens está muito natural. Com movimentos fluidos e em perfeita sincronia com ações no cenário. Um sistema interativo de ataque e abate de inimigos deixa o jogo divertido e interessante, sem deixar o título meio parado e sem vida. A iluminação também é bastante chamativa. Devido o cenário em que o protagonista se encontre, Sam Fisher pode utilizar objetos do enredo e utilizá-los como ataque para com os inimigos. Mas o completo descaso com pequenos detalhes do cenário deixa os os gráficos simples e sem qualquer "plus" que nos surpreenda. O que percebe-se é que Conviction evoluiu tecnologicamente, percebendo claramente que os gráficos foram alterados. A questão é se eles foram alterados para melhor, ou pior desenvolvimento do game. 


Sam Fisher, em meio a história do game, é um fugitivo brutalmente caçado pelo governo no qual um dia serviu. E agora, para sobreviver, improviso, adaptação e superação são essenciais. Conviction dá novos ares a Splinter Cell, já que neste título os ambientes se transformaram na principal arma do jogador e meio de defesa. É preciso reagir rapidamente a situações de mudanças constantes e utilizar os cenários e multidões para criar distrações e deter os inimigos que tanto o perseguem. É nesta sinopse em que se baseia Splinter cell: C. Mas porque ele está sendo procurado pela própria agência? Bom, jogue o game, tire suas conclusões e veja o final dessa história emocionante. 
Vemos aqui que o enredo histórico não é dos piores, sendo até mesmo envolvente no início do game, com essa introdução calorosa proveniente da espera de fãs. 

Para os seguidores mais antigos e conservadores da saga SC, com certeza há do que reclamar, afinal, o último título à nós apresentado foi de certa forma decepcionante, abraçando de forma geral o público casual e sem qualquer sangue Hard-Core na veia.



Felizmente, o futuro da franquia encontra-se salvo. Pelo que podemos perceber no próximo membro da família, há grandes chances do público perdido em Conviction voltar à saga e querer começar um novo relacionamento... Black-List. Este é o code nome do mais novo membro da família SC. Com jogabilidade incrível, gráficos esplendorosos, movimentação mais que natural e realista, texturas de primeira mão e um sistema de espionagem soberbo. Como já é de se esperar de uma franquia que zela por este fator importantíssimo de jogos do gênero. 
Analisando bem a Gameplay, SC:BL nos traz visivelmente uma mescla de MGS e Hitman, com uma pitada da Ubisoft e seus criadores para melhoras em seu desempenho gráfico e técnico. 

O lançamento está previsto para o início de 2013, com versões confirmadas para Xbox 360, PS3 e PC (Windows). Até o momento, a data de lançamento ainda não foi oficialmente revelada.
O enredo do game traz um grupo de 12 nações descontentes com a presença militar dos EUA em seus países, que elaboram uma "lista negra" ("black-list") com alvos americanos para ataques terroristas. A lista de alvos em série tem como objetivo forçar a retirada das forças militares americanas dessas nações.





O GRANDE FINAL...

(Conclusão)

Chegamos, finalmente, no momento mais decisivo desta análise, e para alguns, o mais importante. Vamos revisar o que acabamos de ler.
MGS, é mundialmente conhecido por introduzir nos jogos o tão famoso modo de jogabilidade Stealth, ou seja, pode ser considerado o ancião dos games de espionagem. Devido à sua época de pico e maior popularidade. A saga não é conhecida pelos maravilhosos gráficos, ms ainda sim não deixa à desejar neste quesito tão importante. O enredo talvez seja a parte mais complexa da série. Com histórias densas e emocionantes. A jogabilidade consiste em apenas dar a oportunidade do jogador cumprir seus objetivos com destreza em meio ao campo de batalha, sua fluidez com certeza pode ser melhorada ao longo do tempo. Principalmente com seu sucessor, Ground Zeroes, que repara essa falha presente em todos os títulos. 

Na questão do realismo, Splinter Cell ganha com louvor, sendo considerado mais "provável" em fatos reais. Devido ao enredo futurista de MGS, e à atualidade presente nos games de SC. 
O poder administrativo de Hideo Kojima encara as produções literárias de Tom Clancy. Uma luta acirrada, mas com vitória para a Konami e Hideo. Devido aos enredos muito mais bem trabalhados e densos. 
As Cut-scenes de SC são bem feitas e emocionantes, mas as de MGS humilham com certeza todos os vídeos de SC em questão de ação, tensão e suspense.( mesmo com os vídeos in-game de MGS sendo extremamente compridos)
Bom, meus amigos, quem é fã de verdade, vai discutir ou até mesmo discordar de algumas afirmações aqui postadas, mas na minha opinião...minha humilde opinião, dando o braço à torcer com muita dificuldade e pesar no coração, devo admitir...Splinter Cell ganharia esta luta épica entre títulos. Se confeccionada oficialmente, haveria grande probabilidade de Sam deter Snake e ficar com o prêmio. Por que? Você me pergunta agora, eu respondo com um exemplo que se encaixa perfeitamente nos moldes de batalha destas franquias. O filme é Rocky Balboa. 
Imagine Metal Gear Solid como Balboa, e Splinter Cell como Mason Dixon. A soberania clássica de R. Balboa o tornou lenda em tempos passados, com vitórias memoráveis. E um certo decaimento na atualidade, descrevendo a situação presente de MGS, transformando-o em um monumento histórico entre a sociedade e um sujeito respeitável. Splinter Cell nos apresenta algo muito diferente. Uma pequena decadência no passado, com títulos dispensáveis e decepcionantes. Mas na atualidade, a franquia da Ubisoft está a nos apresentar um altíssimo desempenho técnico, principalmente em seus títulos futuros. Splinter Cell ganharia tal batalha por ser famoso atualmente, e por aproveitar as especificações técnicas dos consoles de última geração, tendo como resposta resultados positivos para a saga. 

Se minha opinião é permanente? Claro que não. Mas aguardo ansiosamente as surpresas do futuro das duas sagas para provar se minhas conclusões permanecerão ou se o grande Big Boss será capaz de dar o gostinho da vingança à Ubisoft. Aguardemos.  
















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