domingo, 7 de outubro de 2012

ESPECIAL "BATMAN ARKHAM ASYLUM/CITY" (análise)



O primeiro game da dupla implacável B. A. Asylum e B. A City nos mostrou um novo lado dos games de aventura e ação como nunca vistos antes. Gêneros muito banais na atualidade, ganharam exclusividade de qualidade com esses dois ótimos títulos, mostrando que com força de vontade e dedicação, pode-se nascer um game diferente e único.
O game começa com o término de mais uma de muitas caçadas ao poderoso chefão, o Coringa. Entretanto, nosso herói desconfia dos planos do vilão por ter dado uma colher de chá para Batman, resumindo que Coringa tenha mais uma carta na manga e irá usá-la quando menos se espera. Suas especulações estavam corretas, e o engraçadinho resolve bater o horror no hospício de Arkham city, libertando e persuadindo todos os mau-feitores da prisão para vilões super-poderosos de Gothan.
Por mais que as pessoas digam que o enredo não é dos melhores, na minha humilde opinião, eu acredito ser um ótimo enredo, minha justificativa é por não ter um enredo parecido nos filmes atuais, nem em séries de TV, esse tipo de enredo é bom para jogos curtos, que cheguem ao ponto depressa e não queiram saber de enrolação para chegar ao objetivo final, o desfecho da trama. Fazia muito tempo que não via um enredo desses.

De forma mais que grandiosa, o Game retrata o suspense de Arkham, seguindo a mitologia dos quadrinhos, gloriando o maior dos heróis, o homem-morcego. Resgatando vilões da época dos quadrinhos, cativa o público adulto como nunca antes visto. A ambientação é magnífica, e bastante imersiva, deixando em nossas mão a verdadeira sensação de controlar o poderoso Batman. 


Com os gráficos não é diferente, texturas muito bem trabalhadas e um design de personagens muito bem feito, realçando os músculos de todos os personagens, incluindo mulheres. A sensação de insanidade e um cenário urbano totalmente poluído e dominado pelo caos são constantes no desenrolar. Outro fator excepcional é a movimentação da capa, aparentando ser de borracha. Seus movimentos são fluídos e naturais, assim como os golpes desferidos pelo herói. Como as sombras ocupam grande parte do game, detalhes gráficos podem passar despercebidos aos olhos, e os malditos Bugs é claro, não podiam deixar de invadir o game, tanto em problemas na inteligência artificial como em erros de sincronia de diálogos entre os personagens.
( infelizmente, alguns serrilhados gráficos estão presentes na versão de PS3 do game. )



Mais um fator especial do game, percebido pelos fãs mais antigos, é a direção de dublagem, onde se encontram personagens antigos do desenho animado como Mark Hamill(coringa) e Kevin Conroy, que dubla o morcegão desde 1992. 






Seguindo o significado do herói, a mecânica do game foca-se em fatores simples: Passar despercebido por ambientes, armar uma estratégia para desferir golpes nos seus inimigos, e utilizar o máximo possível seus apetrechos de Batman, afinal, é pra isso que eles servem. 
A princípio, o sistema de combate parece rápido demais e um pouco infantil, mas ao seguir o game, com a chegada de inimigos armados, o jogador percebe que não é fácil detonar ondas de inimigos, mesmo sendo o Batman. É preciso pensar com cautela antes de sair dando pontapés em meio à tudo e todos.




Sendo facilmente um dos melhores(se não o melhor) jogos do ano lançado, o game segue uma linha de qualidade vista em poucos jogos da atual geração, uma incrível produção, com características únicas e singulares, o game define e diferencia o rumo da franquia que antigamente só decepcionava com jogos mal-feitos e sem profundidade.




BATMAN - ARKHAM CITY:






Sendo facilmente superado tecnicamente pelo titulo seguinte, Batman  arkham Asylum  foi colocado no chinelo por seu recente irmão, Arkham City.
Com enredo pouco modificado, a cidade de arkham foi cercada e transformada em um mega presídio em uma parte de Gothan.
Com a difícil missão de superar seu irmão mais velho, arkham city alcançou seu objetivo com muita glória e dedicação ao produto, seguindo com pontos fortes e características únicas do título anterior, melhorando os pontos fracos e adicionando fatores dignos de elogios no novo game da série. (dupla)
Os gráficos são realmente incríveis. Lembre-se de todos os quesitos gráficos do primeiro jogo, com tudo do bom e do melhor, agora melhorados, e variedade de cores no cenário. A grande Arkham ganhou um visual pouco alterado mas em compensação, muito mais vibrante. Com cores em Outdoors iluminados, movimentação fluida e texturas mais trabalhadas como em peles, roupas, e detalhes nas ruas da cidade.
Outro fator adicional, foi a introdução do modo de jogo Open-World, o famoso mundo aberto. Devido às reclamações sobre a movimentação do personagem em meio aos corredores estreitos do asilo, a cidade inteira foi liberada para exploração ilimitada. 



 Com conteúdo disponível na loja On-line, a vida útil do game estendeu-se em muitas e muitas horas à mais para pura diversão do jogador. Ultrapassando com facilidade dois meses de duração. Isso inclui a campanha principal, as pegadinhas do Charada, os extras in-game, e os muito elogiados DLCs do game, que nos dispõe a Mulher-gato, Robin e Asa-noturna para controlar e efetuar missões paralelas aos do game. Com exceção da DLC da mulher-gato, que liga fios soltos na trama do morcegão aos da nova protagonista, similar ao modo Separate Ways, em Resident Evil 4.  


Fazendo a diferença em meio à tantos games da atualidade, a dupla B. A. Asylum e B. A. City são títulos exemplares e de extrema importância na nossa época, impossível deixar de jogá-los e não deixar de puxar o saco do game eternamente. Fazendo jus à soberania do morcegão em meio aos super-heróis, o game foi considerado, e é até hoje, o melhor game baseado em super-heróis de todos os tempos. 











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